O CURSO
Com o envelhecimento populacional, espera-se que, até 2050, cerca de um terço da população mundial tenha 60 anos ou mais
(Organização Mundial da Saúde, 2022). À medida que a população envelhece, é imprescindível redirecionar a ênfase no cuidado à
saúde, passando de um foco nas doenças infecciosas e agudas para o manejo das condições crônicas. Isso inclui a prevenção de
quedas, a promoção de atividades físicas, a adoção de uma alimentação saudável e a gestão de doenças que afetam
principalmente os idosos. No contexto do câncer, mais da metade dos diagnósticos ocorre em indivíduos com mais de 65 anos e,
com o envelhecimento da população, espera-se um aumento significativo no número de adultos mais velhos diagnosticados com a
doença. Esse aumento também implica em uma crescente demanda por profissionais de saúde capacitados para o atendimento à
pessoa idosa. O câncer pode causar diversas alterações físicas e fisiológicas que não são inevitavelmente relacionadas ao
envelhecimento, como declínio cognitivo, dor, fadiga associada ao câncer, alterações na composição corporal (aumento da massa
gorda e diminuição da massa osteomuscular), comprometimentos nos sistemas imunológico e cardiorrespiratório, entre outros.
Além disso, a perda de massa muscular, obesidade e o declínio na mobilidade funcional são desfechos frequentemente observados
em idosos com câncer, tanto durante como após o tratamento. Estima-se que aproximadamente 50% dos adultos mais velhos com
câncer necessitem de assistência nas atividades básicas da vida diária (AVDs) ou nas atividades instrumentais da vida diária
(AIVDs). Essa redução na independência está associada a estadias hospitalares mais longas e a piores desfechos de sobrevivência
em idosos com câncer. Os comprometimentos apresentados pelo idoso com câncer incluem não apenas a condição física (como
equilíbrio, função muscular, mobilidade e condicionamento aeróbico), mas também fatores psicológicos (como depressão,
ansiedade e cognição) e sociais (como apoio familiar, condições de moradia e atividades de vida diária). Desta forma, a avaliação
fisioterapêutica deve integrar uma visão biopsicossocial, combinada com avaliação físico-funcional do paciente oncológico idoso
para melhor identificar as necessidades e limitações do paciente, proporcionando uma intervenção mais personalizada, e
implementando no plano terapêutico, o manejo multiprofissional. Adicionalmente, é fundamental o fisioterapeuta ter conhecimento
sobre oncologia, tipos de câncer, estadiamento, tratamentos oncológicos e suas sequelas. A abordagem fisioterapêutica deve
considerar o tipo de câncer e as particularidades de cada paciente, visando a melhoria da mobilidade e da capacidade física,
aspectos que influenciam a qualidade de vida do paciente. No entanto, a formação acadêmica da fisioterapia em oncologia não é
amplamente contemplada nos cursos de graduação, sendo, em sua maioria, restrita aos programas de pós-graduação.
Considerando o aumento de idosos com câncer ao longo dos anos, é fundamental que a formação do fisioterapeuta inclua
conhecimento e habilidades técnicas para oferecer um atendimento adequado para essa população, o que justifica o oferecimento
desse curso de difusão.
Informações sobre Inscrição
As inscrições deverão ser realizadas através do site: https://cursos.faepa.br
Maiores informações com Dra. Daniela Cristina Carvalho de Abreu:
e-mail: [email protected]
Período de inscrições: de 17 de março de 2025 à 16 de maio de 2025.
Investimento: R$ 550,00 parcelados em até 2 vezes no cartão de crédito.
PÚBLICO ALVO:
ESTUDANTES DE FISIOTERAPIA E FISIOTERAPEUTAS FORMADOS.
Os candidatos deverão apresentar os seguintes documentos:
* Documento Principal de identificação: (RG, RNE ou Protocolo, Passaporte, etc.);
* Fisioterapeutas Formados: Enviar diploma de graduação ou atestado de conclusão de curso.
* Alunos de graduação em fisioterapia: Enviar Histórico escolar atualizado.